sábado, 18 de setembro de 2010

♪ Agora o que vamos fazer? Eu também não sei!♪

A primeira postagem do meu blog teve uma repercussão positiva. SURPRESA! Surpresa boa‚ quebra do silêncio de uma pessoa querida. Eu não esperava que lesse e muito menos que se manifestasse dizendo que leu. E não esperava mesmo! Parei!o tempo parou, o trabalho parou, a conversa ao telefone sobre assuntos do trabalho também parou. Para me certificar cheguei ao cúmulo de perguntar se era comigo que estava querendo falar... on line único espaço que ainda nos “víamos”, apenas isso...nenhuma palavra trocada a um certo tempo. Silêncio! Silêncio esse quebrado somente agora. De alguma maneira essas lembranças também o marcaram e a nossa conversa fluiu mas essa foi interrompida pela nossa rotina de trabalho.
Poderíamos continuar as nossas vidas e se algum dia quiséssemos novamente falar, falaríamos. Fato que poderia ser corriqueiro mas não com a gente. Como não me modificar nesse momento?
Mudei com a iniciativa dele falar comigo. Eu tentei não ligar mas aquilo permanecia engasgado na minha garganta e não parava de voltar no meu pensamento‚ pelo simples fato que ele nunca iniciou nenhuma aproximação após qualquer rompimento que tivesse acontecido anteriormente. Nesses quatro anos de convivência atribulada com tantos encontros e desencontros‚ não me recordo de nenhuma reaproximação iniciada por ele. Por que exatamente agora veio conversar? Como ouvi tantas vezes dele: eu tenho a mania de analisar tudo...mas para mim iniciativas não surgem do nada e muito menos sem interesses. Sejam eles de ordem sentimental ou não. E em se tratando da nossa relação‚ é fato‚ nada será simples e ingênuo.
Irritei! Pelo simples fato que estava bem‚ melhorando a cada dia‚ meu amadurecimento emocional estava me surpreendendo‚ em 6 meses de silêncio‚ não tive nenhuma recaída para reiniciar mais uma das nossas reaproximações. Irritei! Pelo simples fato que não estou no controle e que principalmente‚ percebi que ainda o amo. Irritei! Porque ele sabe disso tudo. Mas não posso exigir que tenha esse mesmo sentimento por mim. Amor é um daqueles sentimentos que não se compra‚ não se vende‚ não se troca. Você tem ou não. O meu ainda é muito grande por ele‚ é fato! Mas vai passar...
Apenas desejo que seja feliz a sua maneira mas não precisa se certificar se alguém ainda te ama. Pode ter certeza‚ estarei sempre com o melhor do meu amor por você‚ mesmo que não estejamos juntos. Essa forma de amar é única e permanecerá na minha memória. Sim‚ amarei novamente mas cada um no seu tempo e de uma forma única. Não quero que me procure se não desejar reatar algo sério e definitivo. Talvez esse foi seu grande erro em todo esse tempo. Eu desejo de todo o coração e de total desprendimento que esteja e seja feliz.

PS: Me peguei pensando como foi que tudo aconteceu e pelo que percebi não tinha como não nos conhecermos‚realmente‚ aquele era o momento. Dois dias na semana permanecíamos na mesma sala‚ de tantos grupos que poderia escolher para me encaixar eu escolhi o seu aleatoriamente...acho que alguém acreditava que daria certo‚ menos a gente! Tantos momentos de conflitos‚ incompreensão‚ intolerância pela nossa imaturidade acabava vencendo qualquer sentimento que sentíamos um pelo outro. A cada distância e recomeço parecia que o passado ficava perto demais e permanecíamos com os mesmos conflitos. Por quê? Não sei explicar! Apenas sei que sempre quis muito que estivesse perto mas o que eu via era sempre a pessoa que amava se afastando da maneira mais idiota. Conversar sobre isso nunca foi fácil‚ como ele me dizia os momentos felizes estavam cada vez mais raros‚ não deveria ser normal uma relação fazer tanto mal... e nesses momentos ficava muito mais furiosa e respondia de forma que nosso distanciamento era inevitável. Pausa!

sábado, 11 de setembro de 2010

Serenidade

Acordei!
De repente voltei do tempo que, acreditava estar a um passo de permanecer em momentos sublimes de um dia, uma tarde ou uma noite...não sei bem!
Não me lembro. Talvez ficaram realmente pelo caminho e por mais que eu faça um esforço para tentar lembrar, essas recordações foram apagadas da minha memória.
Percebi que, por algum motivo, eu cresci e amadureci a tal ponto que, as memórias infantis formaram apenas um painel de fundo para sustentar as diversidades que foram sendo perpetuadas ao longo da minha vida.
Talvez a determinação na conclusão de projetos, fases e momentos tenham direcionado para os momentos no qual vivi, estou vivendo e viverei. Se estiver certa ou errada não cabe a ninguém me avaliar. Mas, também me cabe a hora de dizer e entender que basta. Algumas coisas foram suficientes para o meu aprendizado porém, que aprendizado será esse que não é concluído? Talvez esteja ainda imatura para entender ou tentar explicar sobre isso mas, para alguns esse tempo já passou e permanecer na repetição das situações me parece impactar no meu crescimento e na minha condição de pessoa adulta.
Não entendo como poderão permanecer eternos adolescentes mas para mim, esse mundo não me pertence há um certo tempo e tolerar determinadas situações ficou cansativo e ao mesmo tempo pouco interessante. Difícil falar ou demonstrar que estamos adultos pois, isto é assumir os riscos pelas nossas próprias ações e muitos, pela comodidade e inércia, preferem delegar essa responsabilidade para terceiros.
Desculpe!
Mas, para mim, essa é a prova de que eu posso controlar com as minhas rédeas a minha vida, sem interferências, sem pré-conceitos de segundos ou terceiros, sem demonstrações de projetos que não foram concluídos. Cada um tem seu momento e tempo e o meu parece que é agora...
Estou indo embora!
Ser adulta não é achar que ficaremos ranzinzas, pararemos de assistir desenhos, não falaremos mais abobrinhas ou admirar as pequenas e mais singelas coisas da vida.
Pelo contrário!!
É a certeza que o futuro é incerto mas, ele deve ser encarado de forma séria e sem medo do que virá pela frente. Essa decisão é difícil pois é preciso que eu entenda que as coisas precisam ser direcionadas por mim e concluídas, apenas por mim.
Não me convide para tomar a decisão que lhe cabe, talvez eu já tenha dado-lhe a resposta que tanto precisava ouvir mas, ainda não é o seu momento. Exigimos lealdade, amizade, amor, paixão e tantos outros sentimentos que são subjetivos. A certeza de recebê-los é sempre uma incógnita e sempre estaremos inseguros da resposta. Talvez possamos percebê-los mas, o que serão deles se o outro simplesmente os disser mas, na prática, ele mesmo se contradizer? Será sempre duvidosa a resposta dessas questões!
Exigir que se comporte pelo que seja socialmente aceitável não quer dizer que, não queira realizar tudo ao contrário mas, para o seu julgamento hipócrita, pesará uma atitude coletiva.
Isso importa? Para mim sim, a percepção das atitudes tortas e discrepantes são necessárias na arte de se relacionar. Não acredito em palavras que se contradizem, talvez possa enganar muita gente mas a mim, permitiu refletir. Chegamos ao fim da viagem, sem lembranças que possam trazer momentos de volta. Apagar da memória parece difícil mas, cabe a quem escreve a minha história apagar...apenas apagar!