domingo, 18 de março de 2012

Enquanto isso na Central do Brasil...


Uma semana sem andar pela Central do Brasil e de repente me deparo com umas grades dividindo as pistas da Presidente Vargas!! De novo me faço à pergunta...O que a prefeitura está fazendo com a cidade do Rio de Janeiro? As grades me deram a impressão que estava caminhando para o bate, isso mesmo, igual boi. Depois de entrar nesse corredor vc tem q permanecer nele (se não quiser se aventurar a pular a grade e se deparar com um carro) e vc vai seguindo imaginando que no sinal essa grade vai acabar mas ledo engano! Essas grades também estão fechando até o espaço da faixa de pedestre e o pior uma passagem para deficientes... alguém decidiu por onde devemos andar?  ah! e se vc for assaltad@ tb não dará para mudar de pista, tá!... mais uma vez uma atitude de pessoas que não circulam pela cidade e muito menos são pedestres ou usuários do transporte público. Que maneira estranha de educar as pessoas... #foraEduardoPaes

JN

sábado, 17 de março de 2012

Aprendendo...

Olá!
E aí como você está nesse dia? Espero que bem!
Penso que seja um bom momento para tentarmos realizar um diálogo que nos proporcione mais uma vez um entendimento. Assim espero resgatar aquilo que o tempo sempre tem nos roubado...
Talvez você esteja se perguntando: Só agora ela me respondeu?
Pois é, estou tentando organizar um pouco a zona que insisti em permanecer no meu e-mail... Assim cheguei em outubro de 2011 e pasme! Descobri que eu não te respondi... não foi descaso, apenas deixei para lhe responder em um tempo mais calmo e, pelo que pude perceber, somente agora parece sê-lo.
Lembro-me do dia que eu li esse seu e-mail, para variar, não estava no Rio. Pelas minhas escolhas que me levam para o mundo estava distante de tudo e de todos que soam como o meu alicerce para a vida.
Mas fiquei feliz com a minha postura. Talvez se tivesse lhe respondido, por um computador em uma Lan House, criasse ainda mais um hiato que insisti em existir entre nós dois.
Hoje reli o seu e-mail e afirmo que continuo com as suas perguntas pairando sob mim.
Penso que o mais difícil você já conseguiu fazer: as perguntas. Porém você me busca para respondê-las e, novamente, lhe digo que não irei respondê-las. Não me cabe fazer isso... e digo mais! Você já possui as respostas. Talvez não sejam as respostas que você desejasse possuir e principalmente, elas não condizem com as “normas” da sociedade. O fato é que você não quer acreditar! E Eu volto a dizer: não posso te ajudar! Apenas você pode ter consciência sobre isso...
Como estamos tentando construir um diálogo e isso pressupõe, no mínimo, a existência de duas pessoas abertas a esse tipo de atitude, me permiti colocar as minhas impressões sobre suas perguntas. Mas ressalto que elas são apenas impressões. As certezas cabem a cada um de nós... :)
Continuo não sabendo sobre qual post você se refere, mas também continuo pensando que não preciso, enquanto autora, explicar um texto. A ideia é que esse se revele sozinho. E pelo que pude perceber, de alguma maneira esse texto lhe proporcionou uma das possíveis leituras. Fico lisonjeada por esse resultado. Escrever me enriquece. Encontrei na escrita apenas uma maneira de organizar meus pensamentos, mas tenho tido a oportunidade de receber ou manter diálogo com pessoas que leram meus textos e essas por algum motivo também se identificaram. Novamente fico lisonjeada! Papo de escritora iniciante mas talvez não tenhamos tempo para conversar sobre isso...
Você afirma que não sabe lidar comigo... essa frase foi o seu grande grito! Percebi um pouco da pessoa que conheci... essa insegurança é que nos move pela vida, não se esqueça disso!
Porém para legitimar o distanciamento que você insistiu em manter no seu texto, você coloca outra personagem na conversa. Assim acredita que nós permaneceremos distantes apenas por você ter escrito que estava namorando e feliz. Talvez o compromisso venha antes da felicidade, pelo menos, para você. Porém não entendo essas suas afirmações... se elas estão no patamar das suas certezas, tendo novamente como parâmetro a pessoa que conheci, você não precisaria espalhar aos quatro cantos que está com esse compromisso e/ou sentimento. Nós nunca nos exigimos utilizar isso e, principalmente, nunca fomos menos corretos também por não fazê-lo. Enfim essa é uma atitude que não me cabe mais ressaltar.
Mas como sempre falei para você, eu não quero ao meu lado uma pessoa que siga o que a sociedade considera como os padrões aceitáveis posto que isso é fácil! Relacionamento de fachada “para apresentar à sociedade” e no armário, o famoso “quando ninguém está vendo”, para mim configura como uma defesa das pessoas hipócritas.
Você sabe o que penso sobre essas hipocrisias sociais e isso também são nossas escolhas de vida. Somente desejo que as pessoas que me relaciono, em todos os espaços, que elas sejam sinceras comigo. Às vezes isso acontece, outras vezes nem tanto... mas cada um constrói a vida que melhor lhe convém, não é mesmo?
Não me furto em dialogar com você, sempre tentei isso, às vezes com sucesso outras tantas vezes, sem ele. Porém foram esses diálogos ou a ausência deles que nos acrescentaram e nos permitiram ser quem somos hoje.
Enfim nós (eu e você) nos conhecemos o suficiente para saber até mesmo sobre os nossos pontos de congruência ou as nossas intermináveis incongruências. Somos quem nos completa, mesmo que assim, distantes.
Talvez hoje tenhamos alcançado o maior grau da percepção sobre nós mesmos e eu talvez esteja pronta para dialogar/interagir com você de outra maneira. Digo que daqui para frente poderemos ser apenas amigos. E quando a saudade insistir em emanar, eu escreverei assim o texto guardará àquilo que um dia já foi vivido...
Abraços,
Juliana Nascimento.
Essa não é mais uma carta de amor...são pensamentos soltos traduzidos em palavras para que você possa entender, o que eu também não entendo!

quarta-feira, 14 de março de 2012

A Nuvem


Passa Nuvem, passa...
Olhei para as nuvens no céu hoje à tarde e desejei por algum tempo contemplá-las
Mas com o que pareciam?
Embora tenham me suprimido grande parte do contentamento dessa reflexão, eu insisti!
Permiti-me, simplesmente sorrir com as infinitas possibilidades que a minha imaginação estava dando para uma, dita, simples Nuvem
Momento de contemplação e de exercício com o abstrato
Tornamo-nos adultos.
Com toda essa transformação nos podaram também para que pudéssemos olhar as coisas mais simples do dia.
Sorri sozinha
Essa simples percepção do que parece ou não parece do formato das nuvens
E elas pareciam realmente algodão...