Podem dizer que é brega, sem criatividade, mas eu adorei. Talvez a namorada dele tenha apenas percebido a cena final e imediata do acontecido, mas o que eu mais gostei foi ter tido a oportunidade de observar o processo de ansiedade e, por que não dizer, foi isso o que mais me encantou.
Eu, sentada em frente à ele, porém com uma certa distância apenas
observava a cena. Algo muito particular me fez compreender um pouco mais do por
quê do nervosismo dele. Ao seu lado estava lá, cuidadosamente descansado, um
buquê. Uma combinação perfeitamente harmoniosa, entre rosas vermelhas e alguma
folhagem verde. Lindamente intercaladas. Nada da exuberância exagerada que
exigimos para que as pessoas possam fazer uma cena em um ambiente público. E foi
exatamente a delicadeza desse gesto que me encantou.
O tempo que ficamos lá. Eu apenas lanchando e ele nos seus intermináveis
cinco minutos foram suficiente para perceber e porque não, me atentar que, o
romantismo resistiu às normas da automaticidade.
Ele não parecia querer plateia para admirar o seu feito já
que o mesmo estava no canto mais escondido e meia luz da praça. Apenas queria
proporcionar um momento para dizer que o outro é importante.
Mas ela nem pôde perceber o tanto de superação aquele rapaz
estava passando naquele momento. Hoje talvez com o romantismo um tanto quanto
distorcido, um rapaz com um buquê esperando uma pessoa tornou-se, no mínimo, intrigante. Pensamos logo que ele fez alguma coisa muito errada e está com aquele buquê como forma de
pedir desculpas. Confesso que por alguns segundos também pensei assim.
Infelizmente não dava mais para continuar observando, meu
tempo cessou. Mas quando eu estava me preparando para ir e ele mais uma vez olhava o
celular... Observo que imediatamente ele abre um sorriso e direcionando o meu olhar em direção do
seu foco percebo o porque do sorriso solto.
Era ela!
E, imediatamente, ele
pega o buquê!
E realmente, ela não esperava.
Congelou por alguns segundos e logo o acolheu em seus braços. E nesse momento pude observar que era apenas uma cena de uma pessoa romântica já que ela não demostrava nenhuma irritação motivada pela atitude ou pelo presente que ele oferecia. Pelo contrário! teria passado despercebida essa cena se ela não gritasse para o restante do grupo que, estava do lado oposto para que os mesmos, para que vissem o que ela tinha recebido.
Congelou por alguns segundos e logo o acolheu em seus braços. E nesse momento pude observar que era apenas uma cena de uma pessoa romântica já que ela não demostrava nenhuma irritação motivada pela atitude ou pelo presente que ele oferecia. Pelo contrário! teria passado despercebida essa cena se ela não gritasse para o restante do grupo que, estava do lado oposto para que os mesmos, para que vissem o que ela tinha recebido.
E com essa cena todos que
estavam na praça olharam para ela. E o melhor foi perceber o sorriso estampado
no rosto das pessoas, independente da idade ou sexo, que estavam na praça. Esse rapaz com esse singelo gesto fez aflorar o
romantismo em todos que ali estavam durante um belo fim de tarde no Rio de
Janeiro.
Abraços,
Juliana Nascimento.
Definitivamente Bauman me afeta!!kkkkkkkkkk
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