terça-feira, 18 de outubro de 2016

Aos que queiram

A escrita me convida a esse dissabor que permeia o cotidiano e também essa coisa que insistem em chamar de vida.

Quantas vezes nos traímos achando que temos o controle de tudo? 
Quantas vezes perdemos nosso tempo gastando com coisas banais, pouco reflexivas e pouco contributivas para o nosso crescimento?

Instantaneamente estamos lá, implorando por um sentimento maduro, mínimo que seja. Apenas para responsabilizar o outro. 
Sua imaturidade, me inquietou. 
Sua ansiedade, me falou muito de ti.
Do homem que não conheci.
Do jovem esquecido no meio de tanto polimento. 
A goma em excesso dilacerou qualquer pertencimento que poderia existir entre nós. 
Não te reconheci.
Ficou difícil perceber qualquer contribuição que eu pudesse realizar em sua vida, hoje.
Quer saber? 
Te fitar como sempre eu fiz, te inquietou profundamente. Quando percebi, já estava olhando para o relógio. 
Novamente inquieto!
Sem paradeiro! 
Esperando que eu dissesse por onde ir. 
Como chegar. 
O que pensar.
Quando percebeu inquietou o fato de não saber como pude permanecer intacta em mim mesma a observar sua inquietude.
Abraços,
Juliana Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário