Hoje em meio a rotina de engarrafamento, me permiti olhar
para o céu.
O dia que começou chuvoso, no meio da tarde, nos
proporcionava no céu um belo azul com poucas nuvens. Mas dentre as poucas nuvem
uma me chamou à atenção ou será que estava apenas na sua frente no momento que
desejava contemplá-la? Não sei bem... apenas admirei!
Como criança escolhi dentro de mim a melhor forma para
descrevê-la.
Parecia uma pessoa de braços abertos se jogando para o
vazio...
Não sei se me faço compreender!
A imagem me remeteu a uma pessoa se jogando de forma tão plena sobre aquilo que acredita ser
o melhor para ela. E essa imagem de tamanha liberdade foi me envolvendo a tal ponto de me
reconhecer naquele gesto.
Estou me lançando para situações que me tiram da área de
conforto e nem por isso tenho me sentido intimidada por fazê-las. Hoje, o meu
referencial profissional e pessoal está mais amplo. Talvez seja também por isso que
estou me distanciado de muitas coisas que não se encaixam na pessoa que sou hoje. Mas
ao mesmo tempo, diante de tamanha inquietação e certeza de que muitas coisas do
passado já não fazem muito sentido algumas são afloradas. Como se essas
dissessem que não é bem assim! Talvez eu possa ser essa pessoa que está
experimentando coisas novas, mas também a mesma pessoa que construiu tudo isso
com os passos que foram dados no passado.
E eu penso que é isso mesmo...posso ser o hoje a soma do que
fui ontem mais o que compreendi hoje. E nesse passado e presente me lembrei
fortemente de alguém que sempre está nos meus pensamentos, talvez na história que eu
queira acreditar, me permitiu ter esses impulsos de liberdade.
Pois é, hoje, pensei em você! Porém me questionei por que de tantas coisas
e situações que eu vivi, você ainda é a aventura na qual ainda não consigo
desvendar em mim mesma? Gostaria que o tempo fosse o senhor da razão e também
da emoção assim, acredito, me dissesse que tudo são bobagens que devem ser
esquecidas.
Tento esquecer...
Abraços,
JN
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