Rex, hoje, foi alegrar outro espaço. Talvez, por egoísmo, eu chore
por sentir falta do seu afago, do seu latido para pedir um petisco diferente ou
por simplesmente desejar a sua serenidade. Mas devo compreender que ele esteve o
tempo necessário para me mostrar sua paz. Se o cachorro parece com o dono, Rex,
não tinha muito de mim no aspecto paciência e tranquilidade. Pelo contrário,
desejaria muito ter o seu equilíbrio e a dosagem correta que tanto tinha entre serenidade e
rebeldia. Hoje, nesse lindo dia de sol, meu amigo foi para um
plano mais elevado. Assim como quando chegou, se foi. Sem muita cerimônia ou alarde.
Apenas foi... Sem fazer muito esforço para cativar ninguém, até as suas últimas
horas de vida, continuava encantando à todos que o conheceram... não somente a
família que convivia com ele está abalada mas aquele amigo feito nos poucos
dias que permaneceu internado também demonstrou todo seu carinho por ele. Falar
que o Rex, meu gordo ou neconeco como também era chamado faleceu, não foi fácil
para o veterinário, para o funcionário e muito menos para mim...
Rio, 24/07/2012.
JN